Na festa em que todo mundo vai, Permanecer É a melhor forma de protesto Célebre como ponto radiante Irradia tudo De luz fresca ao negro véu cortante O que importa é o que importa O que não vale é o que não vale O que não quer, joga-se fora Nenhum resto é fora de moda Pedintes de vida também precisam de vida. Não há nada mais irresistível do que um pedinte onde tudo sobra Do que um choro convulsivo onde tudo é sombra Da verdade onde tudo é cobra. Nesta era em que o sorrir é quase uma tortura Chorar pelo direito ao mal-estar Parece ser a única forma de cura Naquela hora em que é quase obrigatório o riso do palhaço Fazer o caos sem explicação é o maior alívio Da covardia senil, falsa, em estardalhaço.
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