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Mostrando postagens com o rótulo Crítica

A Internet aproxima as pessoas? Ou um desabafo de uma pessoa que não aguenta mais de tanta solidão.

Eu sou um grande crítico de iniciar postagens com interrogações, porque isso passa a impressão de que eu não tenho certeza do que estou dizendo, mas para o caso a seguir, isso faz jus ao que eu quero dizer. Não tem jeito, mas nós, jovens dos anos 80 e 90, que passamos boa parte de nossas vidas sem ter noção de que era possível um futuro em que as relações humanas interagiriam por intermédio de computadores, é difícil ainda aceitar um fato: vivemos a era online e isso não vai deixar de ser parte do cotidiano humano tão cedo. E por anos a fio eu tenho escutado a premissa do porquê a internet é algo positivo para nós: ela aproxima as pessoas. Mais especificamente, as redes sociais, e-mails, canais de streaming, tudo nos dá a ilusão de que o nosso amigo que mora em outro continente está logo ali do nosso lado. Agora vamos falar um pouco sobre o que é estar perto. Estar perto no que diz respeito a termos acessos a fotografias selecionadas ou pensamentos recortados de um dia

Carta Aberta a um certo Professor Japonês Indignado

Eu sou filho de nordestinos, paulista, mas me considero mais nordestino do que paulista, e é graças ao nosso jornalismo fajuto, que há mais de 14 anos envenena a cabeça dos seus cidadãos, parece que a minha descendência anda vindo com um certo falso DNA: sou petista, sou vagabundo, uso bolsa-família, roubamos o emprego de algum paulista aí. Não sou nada disso. Eu não sou um estereótipo. Você é de humanas, não deveria se basear em estereótipos, pelo contrário, sua licenciatura tão sofrida deveria ter te ensinado a ser um investigador incansável, e saber analisar caso a caso. Julgar as pessoas por um DNA pré-estabelecido é o que fazem os números, e isso apenas para o levantamento da estatística. Até mesmo uma pesquisa vox populi carrega mais humanidade do que essa verborragia grotesca e sórdida. Pois bem, a você que enche a boca para falar numa sala de aula, cheia de adolescentes em formação, todas as ilusões que você acredita serem verdades, que não passam de um alívio imediato

Entrevista comigo mesmo

Entrevista comigo mesmo no show de TV 'O Eu Narcisista e Egocêntrico' O que eu penso da sociedade? A sociedade é ingênua, mal intencionada e carente. Somos ingênuos em depositar a nossa esperança em falsos idealismos, num mundo onde não haja pobreza nem violência, mas nossa má intenção está em justamente não encarar como justiça a divisão dos parcos recursos que nos sobram, aí imprimimos nossas ideologias instântaneas e mal elaboradas. Temos essa inconstância depravada, uma ideia senil não mais à beira da falência, falida. A sociedade é carente por essa necessidade doentia de se expressar o tempo inteiro, mesmo sem ter algo a dizer de verdade. É um vício, quase uma doença mental. A sociedade quer liberdade, mas se incomoda com quem é livre. Com quem é livre mesmo, extrapolando, aquele livre que é tão livre a ponto de não condizer com nada que você considere como um ser humano aceitável. Um livre tipo o cara que transa com tudo o que se mexe, não toma banho todo

Recado para um Músico Indignado com a Copa

Ou: Por que a crítica cega vira discurso de (in)conveniência. Pra você aí que é músico e não compreende a paixão de um torcedor de futebol só posso dizer uma coisa: você é um tremendo de um hipócrita! Os mega eventos como Rock In Rio, Loollapalooza, SWU, Wacken Open Air, até mesmo o Live Aid, equivaleriam a todo o espetáculo que representa a Copa do Mundo, em todas as suas medidas. A Copa do Mundo, assim como os mega eventos musicais, são um misto de investimento privado dos patrocinadores e concessões e investimento público, no que diz respeito a iluminação, abastecimento de água, apropriação legal de terrenos, etc. Tanto quanto a Copa do Mundo, estes mega eventos cobram preços exorbitantes em seus ingressos, vendem por trás disso uma ideia ilusória de consciência social/ambiental/política, etc, para nos fazer pensar que estamos trazendo um mundo melhor, quando na verdade tudo o que você está pensando é em acariciar o seu narcisismo adolescente ao ver um ídolo, que na sua

Legião Urbana: Somos Tão Jovens

Acabei de assistir ao filme Somos tão Jovens, que retrata a adolescência do falecido cantor Renato Russo e o embrião da Legião Urbana. Nunca fui um fã de Legião Urbana. Gosto da música, gosto do Renato e da importância que ele teve, mas não sinto isso na mesma escala em que a maioria de seus verdadeiros fãs o sentem, por isso me sinto meio a salvo pra falar bem dele, já que nunca fui fanático pelo cara, apenas um admirador distante. Em se tratando de música, Legião sempre é um assunto polêmico. Muitas pessoas não conseguem compreender a razão do impacto do grupo na música brasileira, provavelmente porque não conhece. Aliás, desconhecimento geralmente leva à incompreensão, e logo, a preconceitos. Há pessoas que realmente acreditam que se trata de uma insistência de emplacar uma coisa por falta de coisa melhor, mas eu penso que Legião Urbana, para sua época, foi uma banda necessária, e o legado e importância bandas não poderiam ser manchados ou esquecidos, em outras palavras, gostem

“Não contendas com alguém sem razão, se te não tem feito mal”. (Pv. 3:30)

“Não contendas com alguém sem razão, se te não tem feito mal”. (Pv. 3:30) Mas para muitos evangélicos que conheci isso era uma desculpa para pairar na alienação e na preguiça de lutar pelo seu próximo. Quando me questionam porque abandonei completamente a religião eu deixo claro que me causa repulsa o individualismo e o consumismo do cristão, e mais me causa repulsa ainda a sua associação de benção com bens materiais. Mas nada disso me deixa mais decepcionado do que o fato de não assumirem tal comportamento. Se Jesus fosse realmente conhecido de alguns, seria odiado pela Igreja e seus fiéis seguidores (da Igreja, não de Jesus), pois ele lutou pelo que acreditava, até o fim. Não seria ele alguém que participou e causou muitas contendas com um fim? Existe uma censura silenciosa, agressiva e injusta pairando nas Igrejas cristãs, quando você, por mais jovem que seja, questiona alguma prática, é rotulado de pecador, e tão logo deve ser afastado por ser o "irmão que gera con

Esquerda, Partidarismo, Politicagem e Jornalismo Fajuto

Graças às notícias encomendadas por eminentes imbecis, uma série de conceitos tem sido mal utilizados e entrado no imaginário popular de maneira superficial, cada vez mais tomados como verdade por causa do vício de opinião. O idiota que depreda a esquerda política dá um tiro no próprio pé, pois não fosse a esquerda, de origem francesa, nas primeiras ideias do iluminismo, jamais teríamos a noção de que somos explorados por uma minoria, e jamais teríamos a noção da injustiça social. Não fosse a esquerda, ainda estaríamos submissos a um poder clerical corrupto e submetidos aos caprichos de uma nobreza inútil. Esquerda é a síntese de uma ideia filósofica, e não a bandeira de representação de um partido. Como toda filosofia, a esquerda evolui,  a e a partir do iluminismo que vieram ideais como liberalismo, socialismo e comunismo, alternativas para um sistema capitalista explorador e injusto. É graças à esquerda política, inovadora e progressista, que desfrutamos da liberdade de sonhar

Anestesia

Os pais da sociedade de consumo são os maiores detratores para a própria sociedade. Os pais como sempre foram os pais, não os pais de ontem, ou os de hoje, todos os pais que se acovardam e compram filhos ao invés de criá-los. Os pais deveriam ensinar aos seus filhos que a vida é difícil e um dia acaba, para sempre. Deveriam ensinar que  finalidade maior é viver duramente pela sobrevivência. Deveriam ensinar também que a vida não é uma festa interminável e repleta de sorrisos, a vida é difícil, muito difícil, e não importa o quanto você trabalhe, estude e sonhe, a vida sempre será difícil. Buscar a reflexão em função desta perspectiva fortaleceria o nosso espírito e amadureceria nossa alma, além de evoluirmos a nossa coexistência para a tão sonhada paz, apesar desta paz nunca ser possível de existir. O conflito humano é algo natural e que deve ser encarado desde cedo. Viver a vida em busca do eterno prazer é pairar na infantilidade da consciência, pois cedo ou tarde a realidade
Amo meu povo brasileiro e suas raízes, mas se tem algo que eu realmente não suporto é a profunda baixa auto estima que muita gente carrega dentro de si. Uma pessoa que diz ser boa no que faz não é arrogante, é auto confiante. Uma pessoa que não tem nenhuma noção do que é ser útil mas se considera melhor que todos, essa sim é arrogante. Na dúvida consulte um bom dicionário.

"Pessoas sensíveis esteticamente são pessoas mais éticas" - Viviane Mosé

Agora pergunte-se o porquê de termos uma educação artística e musical tão empobrecida? Pergunte-se por que será que não podemos ter pessoas mais éticas ao nosso lado? A existência de pessoas mais éticas não seria automaticamente a exigência e cobrança por cada vez mais pessoas éticas, uma sociedade justa? Sim, a arte vai curar o mundo, Karina Guedes, ou pelo menos deveria. Arte, conforme você sempre diz, não é plástico pendurado em parede, a arte deve nos sacudir e nos mostrar que as coisas não precisam permanecer como estão. É lugar comum que a política é corrupta, mas por que? Será mesmo por causa do nosso voto ignorante? Será mesmo? Será que não é a permanência, lá, de algo que mesmo nesse intervalo de 2 em 2 anos de eleições nós estejamos sendo coniventes? Talvez aquilo que absorvemos das televisões, das rádios? Talvez a nossa fantasia (que é muito confundida com sonho) de que um dia seremos tão ricos e glamurosos como eles? Será que 5000 anos de história registrada não é o basta
Quantos homens malditos não se esforçam nem metade de suas vidas por suas mulheres? Os demais eu sei lá se são homens, mas mulheres que estão entregues a seres assim não tem nem o valor de serem chamadas de mulheres. Escravidão voluntária é inaceitável para mim. Existem homens extremamente insensíveis e extremamente rudes, mas o que eu mais vejo por aí, como homem, são mulheres extremamente cegas.

O Problema das Ilusões humanas

Nada do que não é fruto da nossa escolha existe de verdade além daquilo que existe na nossa cabeça. Aquilo que você crê em demasia e busca como crença pessoal é crença pessoal  e nunca abandonará o campo da sua individualidade, que foi moldada ao longo do seu ser até este momento, e nunca deixará de ser, mesmo que outros acreditem junto com você. Sua liberdade, sua religião, seu complexo de superioridade ou inferioridade, sua crença no bem ou no mal, seu credo em achar que o mundo vai ruir ou melhorar, sua gratidão ou ingratidão em relação às coisas, sua justiça ou injustiça pessoais, seu pessimismo ou otimismo; nada disso vem de um mundo que conspira em favor ou contra a confirmação disso; é a nossa mente quem monta os quebra cabeças a fim de fazer valer as nossas ilusões. O problema é que fora delas um milhão de homens e mulheres estão sofrendo sem que a gente entenda de verdade.

Jesus não foi à Tenochtitlan!

Existe uma tendência recente que prega a ideia de se desprender da ilusão mundana e conectar-se à realidade, que acaba sendo ofuscada pelo excesso de informação, de marketing, o excesso de comercialização de produtos de necessidade duvidosa, ou também pela nossa visão de uma educação humana voltada unicamente para a produção, trabalho e consumo. Desvencilhar-se das ilusões (o que custou a Nietzsche a sua saúde e solidão) de certa forma traz um conforto e consola o espírito inquieto dos que não concordam com o meio social. Esta manhã estive caminhando no mercado e me assustei com o fato de já termos estandes dispondo as inúmeras variedades de ovos de chocolate para os feriados da Páscoa que virão em Abril. Se Jesus não conheceu os Mexicatls, ou Astecas, inventores do chocolate, então por isso, pra que diabos Ovos de Páscoa de Chocolate?. Nem gostaria de falar sobre a questão dos preços, mas é impossível não se deixar provocar e sentir repulsa do descaramento do comércio em cobrar R

Não ignore, transforme!

No mundo humano sempre existiram pessoas curiosas e com um impulso a compartilhar as suas curiosidades com os demais. Egocentrismo, preocupação com o futuro, auto-afirmação, amor ao próximo, chame do que quiser, mas estas pessoas existem. Antigamente (e eu falo de antigamente mesmo) imagino que se um homem não se dava com outro haveria duas opções: fugir dele para outro lugar ou matá-lo. Hoje em dia o planeta anda cheio, repleto de seres humanos, repleto de direitos humanos e repleto de regras morais e éticas chocando-se por aí tanto quanto há de estrelas explodindo no universo. O maior desafio da atualidade é coexistir e conviver. Discordar tornou-se algo tão leviano e trivial que perdemos a chance de aprender a melhor das capacidades humanas na aquisição do conhecimento de vida: absorver, extrair, abstrair, transformar e eliminar, para começar tudo de novo. Alguns param simplesmente no extrair da coisa, e se impacientam, esperam que a eliminação venha de fora, não de den

Cálice

Esta canção tem suas raízes históricas na repressão da ditadura em relação à liberdade de expressão, como muitos sabem, a proibição de poder manifestar o seu pensamento livremente. Penso que quando observo a sociedade atual, percebo que muitas coisas não mudaram, apenas foram mal disfarçadas. Fazem nosso povo acreditar em uma falsa autonomia de pensamento, e provavelmente a maioria não se sente reprimida porque sabe que pode dizer o que pensa, e por tal razão, muitos acreditam que a liberdade de expressão realmente acontece. Isso seria válido afirmar se o que a maioria da sociedade pensa e expressa fosse digno de atenção. É claro que o que se vê é unicamente a manifestação da futilidade, de observações pequenas a respeito de um cotidiano limitado e que só faz sentido para quem se manifesta. Além do que, parece completamente proibido alguém se levantar e tentar trazer clareza a algum assunto polêmico, os mesmos assuntos que são tratados com tão pouco caso e respeito nos meios de c

Rock in que?

O Rock in Rio está bem por aí, impossível deixar de notar, por mais que queiramos fugir do parasitismo das novidades, eles nos perseguem sejam em forma de notícias virtuais, sejam em forma de pessoas. Quanto a este problema não há muito o que se possa fazer, o complexo de Aldous Huxley da sociedade inevitável que nos perseguirá até o momento em que nos enforquemos no mais alto toco da nossa toca recôndita nas profundezas da mais densa e inabitável mata como símbolo (e talvez única opção) para libertação, ele existe. Fazer o que? Bem, fazer o que? Eu passei os últimos dois ou três anos debruçado nessa pergunta. Fazer o que? Pensar, talvez. E às vezes pensando eu me deparo com umas coisas que não consigo deixar passar batido. Detesto incoerência de discurso. Tomar partido é perigoso por causa disso, você será sempre escravo das suas próprias palavras. Eles quem queiram, não? Li um dia desses umas notícias reclamando que o Rock In Rio estava Pop demais, ou até mesmo, Axé demais p

Contra a "Bundamolização" da Crítica

Aqueles que acessam a internet, e que acessam notícias jornalísticas, e também que acessam, especificamente, ao portal de notícias Yahoo, e que acessam as colunas de crítica musical, e por fim, acessam (ufa...) a coluna crítica de Régis Tadeu, talvez tivessem sido brindados na semana passada com o seu artigo sobre A Banda Mais Bonita da Cidade. Bem, antes de começar a escancará-la, gostaria de fazer uma pausa para voltar no tempo da minha própria vida. Graças aos desgraçados amantes da dúvida, que pouco se conformam em aceitar como definitiva a sugestão das teorias ilustres dos mais destacados gênios do país, eu criei este mal hábito de discordar, especialmente quando me deparo com uma avalanche de obscuridades à razão do atual momento da inteligência brasileira. Acabou a pausa, agora de volta ao artigo. O que me dá a vantagem de poder falar livremente sobre a crítica de Régis Tadeu é que, em primeiro lugar, eu não sei quem é Régis Tadeu. Não sei o que ele fez da vida para se

Casamento Real vs Casamento Ideal

Por que o casamento da Duquesa Kate fez tanto sucesso em mídia? Refletindo sobre isso, cheguei a uma conclusão modesta: é um clichê histórico quando a classe da elite lança holofotes sobre si mesma para fazer propaganda do seu modo de vida para as demais classes. A população procura se espelhar nos ícones, na esperança de que, com o seu trabalho justificado pelo acúmulo de bens materiais, um dia poderão usufruir do glamour e dum momento idealizado conforme estipulado pela própria classe elitista. Os orgãos de poder nos vendem o pólem de contos de fadas que provavelmente nunca poderão acontecer. Contos de fadas são feitos de recortes. Não importa que seja um tema debatido por todos; o necessário, no meu humilde ponto de vista, é não deixar passar despercebido ao olhar todo o mecanismo que está por trás deste excesso de fascínio. É observar com calma, com tranquilidade, sem permitir que as emoções e as emulsões humanas sejam manipuladas por outrém. Negar a manipulação é admi

Para pepper dizem peperone, para saccos, dizem Sacconi

Sob influência do horror causado pelas redações dos candidatos, o analisador, preso num tempo psicológico de um passado distante, passou a refletir com uma angústia individual. Não eram de ameaças em caráter pessoal que sentia o horror, ainda porque, até segunda ordem, o analisador, por meios de manter a sua integridade física, intelectual, moral e (por que não?) política, era mantido no anonimato pela instituição empregadora do seu renomado cargo temporário de quem diz o certo e o errado das transcrições dos pensamentos. Repletas de idéias atravancadas, recheadas de bobagens e estapafúrdias construções gramaticais, incoerentes, como se fosse adentrar na mente insólita dessa geração perdida, era horror subsequente a horror, a saber, que o primeiro principal entrave para a compreensão estava na insistência do erro. A gramaticalidade estava condenada, pensou, temia pelo futuro do país, pensava nas crianças, nos seus filhos. Temeu ter filhos. Temeu até mesmo desposar uma merecida mulhe

Conjugação da Mudança de Uma Mesma Coisa que Não Muda

Foi assim apagar a vida dos dezesseis aos vinte um para mudar para nada e permanecer na mesma coisa de não ter mudado o medo de me moldar modificando para uma mudança que nada mudará no que menos modificara para me dar medo modificado da não mudança: Mudo Muda Medo Medá Nada Mudou Mudão Me dou Medão Mudoram Mudaram Medoram Medáram Mudorem Mudarem Medorem Medárem Moderam Meduram Modarum Nada mudou Nada me dou Nada me dão Nada mo deu Na damo dai Nada mudou Nada moda Nada muda Nada mudou Não melhor Não melhorou Para pios Melhor Para poucos Piorou Poucas oras Para muitos muda Para si emudecida Paramudas melhoras Pelas bermudas pioras Do medo do interior.