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Mostrando postagens com o rótulo Bate Papo
Eu vou acabar apagando esse texto mais pra frente. Eu sei que ninguém lê, só eu, mas eu preciso disso, dessa ilusão momentânea. Não, não quero mais me iludir. O inferno emocional em que eu me encontro agora, e a minha insistência de permanecer nele, é porque eu preciso suportar, pra me fortalecer. Dói agora, dói demais, e eu sei todos os motivos. Eu não preciso e nem precisarei jogar alguém no meu lugar pra que eu sinta um alívio momentâneo. Eu não vou precisar sacrificar um bode expiatório para os problemas que eu mesmo causei, apenas para que eu tenha um respiro temporário. Não subirei nas costas de ninguém, pra que assim eu atinja uma superfície falsa, e diga a mim mesmo: "estou assim por sua culpa". Não, de forma alguma. Estou assim por culpa minha mesmo, por permissões indevidas, por abrir as portas e deixar que qualquer coisa entre. Por uma falta de cuidado que um dia já tive, de selecionar melhor as coisas. Eu sinto raiva, mágoa, dor, e tão cedo, eu me vejo no mal
Amaldiçoado é o coração Onde a felicidade torna-se ironia E é só isso o que eu sou capaz de escrever. Este espaço que é acessado por uns raros anônimos, mesmas pessoas que eu sequer sei se dedicam tempo lendo as coisas que tenho pra escrever, passou por muitas transições. Ele pode ser, por assim dizer, um registro de mim mesmo. Não seria humano a pessoa que não quisesse deixar um legado. E em algum ponto da vida, queremos apenas apagar os indícios da nossa existência. Seremos apenas um mero punhado de palavras que vão fazer sentido pra algumas pessoas específicas, ou não. Seremos imagens, sons, cheiros, nosso legado é isso, e nada além. Não ter mais o apreço pela necessidade de ser e de transformar, é quando muito se fez ilógico. E é isso, de fato, os caminhos da minha própria vida me trouxeram, por uma pessoa totalmente improvável, esta ideia de Albert Camus: o segredo do sentido da vida está em abraçar o absurdo que ela é. Eu nunca li nada de Albert Camus, e só pude as
Eu queria ter um motivo para chorar, mas eu acho que não tenho. Eu choro, constantemente, e quase que diariamente. Eu choro pelos cantos, ou debaixo da coberta, ou no chuveiro. Eu choro porque o choro vem, mas eu não sei porque ele vem, mas depois bate um sentimento de culpa. Por que estou chorando? Eu não estou doente, não tenho uma forca financeira ao redor do meu pescoço, minha família tem saúde, eu também tenho saúde. Eu me cerco de pessoas que tem verdadeiros problemas, doenças, perderam entes queridos, e eu aqui, com a vida intacta, chorando, triste, jogado pelos cantos. Mas algo me acontece, uma pressão muito forte, algo dentro de mim que me diz que eu devo continuar, devo seguir. Algo em mim me impulsiona e diz que mesmo fraco, eu devo continuar andando. Mas não é algo motivacional, é apenas um sentimento de culpa e vergonha. Eu não sei mais como explicar para as pessoas uma coisa muito simples de se entender, se mudarmos o objeto de análise: eu não sinto mais prazer na vida.

Aquele velho tédio que me diverte

Eis o porque eu gosto tanto de você, embora não pareça, porque não é do meu feitio: você nunca está satisfeito, e isso é ótimo. Existe sempre esse tormento impregnado na sua mente, às vezes com a coisa mais estúpida e irrelevante. Isso é um deleite, acredite. Mas eu odeio meu melhor amigo... Porque ele é fraco. Vive em negação da realidade, o que me diverte, claro, mas comumente eu me impaciento, e de tanto já dizer, opto por calar-me. Já pensei no quanto me aborrece que as pessoas acreditem ser verdade a própria negação dela, enquanto ser verdade é ir desesperadamente em busca de uma vida que nega tudo aquilo que realmente precisamos. Essa imaginação confluente sempre nos faz pensar que somos mais do que somos, mas no fim das contas, no auge da nossa solidão depressiva, entendemos realmente que tudo o que fizemos até este raro momento de lucidez, não passou de uma mera fantasia para não nos entregarmos de verdade à cruel realidade: estamos aqui para nada apenas. E com

Verborragia Curativa

Por que às vezes sinto tanto ódio das coisas e a serenidade me cansa? Eu já nem ligo mais pra esse desespero patético das nações em se acabarem em guerra em prol do controle mundial. Existe uma força muito potente em mim que mesmo que me corpo esteja escravizado, o que não é muito diferente da minha condição atual, minha mente nunca deixará de ser livre. A maior evidência que me dou é não temer nenhum tipo de crueldade humana. Que seja, façam-me sofrer por não aceitar seus esquemas sujos, por não seguir suas ideias podres ou sua religião morta, eu realmente não dou a mínima. E não, não é a postura de um mártir, é a visão de alguém que repudia essa classe de seres vivos que se intitula o topo da cadeia alimentar. Mantenho-me vivo porque gosto de mim e gosto do que sou. A minha diversão é desprezar essa corja. Não me importo em ser arrogante, não me importo se essa intelectualidade pareça falsa, não ligo para seja lá qual for a sua análise psicológica perante o meu comportamento

Porque eu gosto tanto do filme Karatê Kid

Karatê Kid é um filme de 1984, e mesmo assim, é raro conhecer uma pessoa daquela geração que não sinta uma ponta de nostalgia quando falamos sobre a história. Este filme conta a história de Daniel Larusso, um garoto de Nova Jersey que se muda para Los Angeles com a mãe, e lida com alguns problemas de adaptação ao lugar. As coisas se agravam quando ele conhece uma garota, Ali Millis, pois ela /é ex-namorada do melhor aluno do dojo de Karatê Cobra Kai, Johnny Lawrence. Em um momento do filme, Johnny junta-se com seus colegas do dojo e dão uma surra em Daniel, que é salvo pelo zelador de seu condomínio, o Sr. Miyagi. Impressionado pelas habilidades de Miyagi, Daniel pede para que ele o ensine caratê, e aqui começa a jornada do personagem. Não quero entrar nos detalhes desta sinopse ruim que acabei de escrever, apenas quero dizer os motivos que me fazem gostar tanto deste filme, embora seja uma história que já foi contada várias vezes, de maneiras diferentes, em outros filmes, seg

Meditação x Prática Religiosa

Recentemente, durante uma conversa com um amigo, abri espaço para falar um pouco da minha prática e rotina espiritual. Antes, quero falar um pouco sobre o que é prática espiritual para mim. Sou agnóstica ateísta. Não por arrogância, mas porque, durante muito tempo, não tive educação religiosa. Era uma parcela de minha vida que simplesmente não existiu na infância, e desde cedo, souberam me ensinar a clara diferença entre realidade e imaginação. Por parcela ou não, de repente isso me fez ser uma pessoa menos angustiada. Passei a sentir angústia quando olhei para fora e prestei atenção na grande diferença que havia entre minha vida e a vida das pessoas. O tanto de sofrimento, e eu não entendia a origem da minha própria serenidade, e quando menos percebi, eu estava sofrendo de ansiedade. Mas sou leitora desde sempre, e em algum momento me deparei com um livrinho simples e gentil chamado "A Meditação da Plena Atenção". Busquei e reli, qual não foi a minha surpresa de

A Falácia do "Mimimi": O mimimi de todas as falácias

Eu não tenho smartphone, não uso facebook, não tenho twitter, não tenho conta no Youtube, odeio youtubers, odeio gente famosa de internet, e de um modo geral, tenho odiado a internet também, embora eu a use pra me expressar. A maior argumentação sobre quem adere a estas coisas é a de que precisa se socializar. E a maior argumentação contra quem não as adere é a de ser um homem das cavernas, e variantes disso. Chamem-me do que quiserem, troglodita, vive na era da pedra, vive na era medieval, enclausurado, recluso, excluído, vive na bolha, etc, etc. A minha autoestima não se mede pela opinião dos outros sobre mim, porque se eu pudesse falar abertamente o que penso da maioria das pessoas que conheço eu estaria preso ou já teria sido assassinado com requintes de crueldade. Agora eu começo a identificar, apenas por hobby, a geração patética que se alastra diante dos meus cansados olhos. Antigamente era um desafio poder descobrir a idiotice estagnada na cara das pessoas. Mas a human

Homossexuais

Quanto mais eu penso a respeito, menos eu compreendo porque a sociedade discrimina, zomba e agride casais homossexuais. Eles dizem que não é natural. Mas o que há de mais antinatural do que negar a maior de todas as naturezas, a morte, em função de provar para a sociedade que você não é quem realmente é, afim de agradar algum tipo de Deus que você inventou para si mesmo, enquanto adapta a este mesmo Deus a tudo o que há de moralmente errado com você? O que não é natural é o medo de pensar que, talvez, a eternidade seja apenas uma maneira narcisista de não querer aceitar a morte e o esquecimento.

Amigos para Sempre: A mentira da geração Coca Cola

Eu não sei nem por onde começar. Não falo por todos, falo apenas por mim, pela minha experiência, e isso aqui não é uma fórmula ou uma receita de bolo, portanto não me siga, apenas leia, se quiser. Minha vida foi sempre vítima do idealismo televisivo. Acho que todas as nossas foram. Nosso comportamento foi condicionado, dia após dia, a ser de modo x, isso não é novidade para ninguém. Qualquer pessoa adulta com um mínimo de consciência sabe disso, e também não vejo problema algum nisso. Já vi pessoas com mais de 25 anos que brigam e perdem a cabeça porque o mundo não entra nos trilhos do seu trem individual (eu mesmo já fui um deles, até bem irritante), mas isso é puro narcisismo, escapismo, negação da realidade. A vida é o que é, ponto final. Você pode me dizer: mas não podemos nos conformar. Esta resposta messiânica de que temos que mudar tudo o que nos incomoda é o que realmente mais me deixa transtornado. Porque honestamente eu gostaria apenas de ser e só. Só ser, simpl

Vamos falar sobre o feminismo

Vamos falar de feminismo. Sempre que me perguntam sobre o feminismo, eu digo que não consigo ver coerência em um homem ser feminista. Feminismo é uma luta da mulher, é uma busca pelos direitos igualitários em relação ao homem, dentro de uma sociedade em que homens prevaleceram por séculos. O máximo que posso fazer é dar o meu apoio. Eu percebo que a minha sociedade brasileira tem uma inteligência social muito limitada no que diz respeito às questões de relação com outros grupos, uma vez que preciso ver oposições falaciosas para desaprovar e injustificar lutas sociais como feminismo (mas e quando a mulher chama o homem de gostoso?) e racismo (se um negro me chamar de boneco de neve, isso não é racismo?). Tal postura é covarde, ignorante e falaciosa. Feminismo e Consciência Negra não existem para contrapor a predominância e tomar o lugar do Machismo e do Racismo, mas sim para acabar com isso de uma vez por todas. Agora como o machismo é prejudicial até mesmo para os homens?

Daquele Artístico Cinismo Feminino

Se bem me lembro ele estava lá na dele, ruminando sua auto comiseração, atormentadamente em paz, se perguntando porque diabos ele estava naquela festa sendo que ele poderia estar se queixando de solidão sozinho, quando aquela garota super " cool" o tocou no ombro, e tinha uma voz típica de adolescente que acredita que tem o mundo em suas mãos: "e você não dança?". Nessas horas não ter o dom da clarividência é uma maldição. Um envolvimento romântico e ingênuo conduziu-o a vários dias de tormento desnecessário por estar acorrentao a uma ideia, não à realidade. Porque se a realidade pudesse tomar forma teria-lhe chutado nos escrotos e dito: "aparta-te deste diabo!" Confusão mental e mais auto depreciação foi o que ficou, e aí você teve de se reerguer sozinho, e eu aqui, vendo tudo repugnado e sentindo pena do seu comportamento patético. Mas ei, deixa isso pra lá, estou falando de outras pessoas e não quero ficar aqui dando motivos óbvios pra cha

Reorganização Escolar

Na boca do povo, todo mundo sabe que existe uma justificativa para a depredação do sistema educacional que, na minhas observações, já caiu por terra faz anos, de tão óbvia: "Os políticos não querem uma educação de qualidade porque é mais fácil de manipular a população." E essa frase, que poderia ser um símbolo de despertar da consciência, que eu já escutei em tantos lugares e vindo de tantas classes de pessoas e trabalhadores diferentes que já se tornou quase um provérbio, me faz pensar: se temos a consciência de que a educação é a chave para a não manipulação, porque nos deixamos manipular então? Se temos a consciência de que precisamos de uma educação de qualidade, então porque não vamos em busca dela? E digo isso tomando como ponto de partida a atitude mais simples de todas: estudar. Se sabemos que é necessária uma busca constante pelo conhecimento, então porque permanecemos inertes à vida, apenas recebendo o produto mal elaborado da indústria cultural, sem que po

Entrevista comigo mesmo

Entrevista comigo mesmo no show de TV 'O Eu Narcisista e Egocêntrico' O que eu penso da sociedade? A sociedade é ingênua, mal intencionada e carente. Somos ingênuos em depositar a nossa esperança em falsos idealismos, num mundo onde não haja pobreza nem violência, mas nossa má intenção está em justamente não encarar como justiça a divisão dos parcos recursos que nos sobram, aí imprimimos nossas ideologias instântaneas e mal elaboradas. Temos essa inconstância depravada, uma ideia senil não mais à beira da falência, falida. A sociedade é carente por essa necessidade doentia de se expressar o tempo inteiro, mesmo sem ter algo a dizer de verdade. É um vício, quase uma doença mental. A sociedade quer liberdade, mas se incomoda com quem é livre. Com quem é livre mesmo, extrapolando, aquele livre que é tão livre a ponto de não condizer com nada que você considere como um ser humano aceitável. Um livre tipo o cara que transa com tudo o que se mexe, não toma banho todo

Sobre a Redução da Maioridade Penal

Já perdi três amigos queridos por causa da violência. Dois dos três casos envolviam menores de 18 anos, e mesmo assim, eu sou contra a redução da maioridade penal. Sociedade é formada por laços e relações complexas e logo tudo o que a compõe também é. Os problemas não são um botão de liga desliga que se resolvem de forma imediatista. Quem cresceu em periferia e entende o que é de verdade a falta de oportunidade, o que é ver amigos e parceiros perdidos porque não tem realmente nenhum lugar para ir, não tem perspectiva, não enxergam uma saída, quem viu isso com os próprios olhos consegue sentir que reduzir a maioridade penal para 16 anos é uma medida paliativa e só vai servir pra aliviar a ilusão de gente que tem uma cabeça enclausurada na falsa segurança de um condomínio. Mas a bomba tá aí fora, pronta pra explodir. Reduzir a maioridade penal não vai diminuir a criminalidade. O que reduz a criminalidade é dar oportunidades e condições para todos. É ter escola pública de qualidade
Ser uma pessoa amarga e infeliz não significa necessariamente eternidade. O idealismo da vida moderna: fuja da tristeza e agarre a felicidade. Ambas são coisas efêmeras e em nada tem a ver com aquilo que é muito mais importante que as duas: o equilíbrio interior. O problema da escrita, ou da palavra, é que ela fica. Se você se despedir com sorriso ou com lágrimas, é a última imagem que vai ficar, tudo porque temos preguiça de pensar um pouco além, tudo porque o que mais vale é a impressão que causam em nós, e não a impressão que poderíamos ter deixado no outro. Ter senso crítico e ser amargo não tem relação alguma e nunca teve. Mas ter senso crítico e sentir amargor pelo que te despertou a realidade é só um sinal de que você é humano, e de que você sente dor. Isso é um sinal ainda mais positivo, o de que você tem empatia e sofre porque o seu semelhante também sofre (até certo ponto). Ou isso pode ser um indício também de que na verdade o seu senso crítico está todo distorc

De Humano pra Humano

Sou egocêntrico, narcisista, niilista, e recentemente me descobri perplexamente individualista e indiferente. Não consigo sentir todas estas coisas sem aquele misto de culpa e liberdade, aquela sensação fresca na alma de que você não precisa responder a nada, ao mesmo tempo em que você se vê como ser inserido em sociedade e por causa disso responsável por tudo o que o cerca. Bem, essa é a condição de ser humano em um tempo em que estamos quase à beira da extinção de tudo. Nossa tradição está totalmente corrompida e talvez seja essa a maior de todas as crises que eu e todos os humanos estejamos vivendo, porque não sabemos pra onde seguir. Estávamos errados até pouco tempo atrás e agora estamos em busca de um desesperado motivo pra viver. Minhas palavras são só um fluxo de pensamento e não precisam estar coerentes ou conectadas, mas eu tenho educação amigo, então eu justifico dessa forma. Hoje cedo estava conversando com uma amiga sobre uma brincadeira de rede social, em que vocÊ

Recado para um Músico Indignado com a Copa

Ou: Por que a crítica cega vira discurso de (in)conveniência. Pra você aí que é músico e não compreende a paixão de um torcedor de futebol só posso dizer uma coisa: você é um tremendo de um hipócrita! Os mega eventos como Rock In Rio, Loollapalooza, SWU, Wacken Open Air, até mesmo o Live Aid, equivaleriam a todo o espetáculo que representa a Copa do Mundo, em todas as suas medidas. A Copa do Mundo, assim como os mega eventos musicais, são um misto de investimento privado dos patrocinadores e concessões e investimento público, no que diz respeito a iluminação, abastecimento de água, apropriação legal de terrenos, etc. Tanto quanto a Copa do Mundo, estes mega eventos cobram preços exorbitantes em seus ingressos, vendem por trás disso uma ideia ilusória de consciência social/ambiental/política, etc, para nos fazer pensar que estamos trazendo um mundo melhor, quando na verdade tudo o que você está pensando é em acariciar o seu narcisismo adolescente ao ver um ídolo, que na sua
Desperdício é a juventude que não sabe o poder que tem E tem como inimigos a própria incoerência da liberdade A própria falta de disposição de si E os excessos contra aquém Para provar a si mesmo Algo.

Xadrez

Já me habituei a escrever sobre coisas que só eu entendo. O mundo é a cada turno, mais e mais individual. Eu sou uma prova disso. Só escrevo coisas sobre mim. Andamos feito cegos em busca de uma visão, e como cegos, em busca de uma esperança. Cremos no companheirismo, e deixamos para lá os maus assuntos. As nossas idéias filtram os males do dia-a-dia, e nos impulsiona para o futuro. Temos um propósito, temos um motivo para viver. Porque Deus parece não querer nos dar este motivo. Ele está silencioso, cada vez mais inaudível e profundamente incompreendido. Não creio nas respostas, creio apenas na vida. Sinto-me cada vez mais só, em um tabuleiro de xadrez preto e branco, às vezes marrom. Tabuleiro de mármore, empoeirando. Sinto-me cada vez mais, uma simples peça de mármore.